A segurança de fazer intercâmbio com uma agência confiável

Gostaria de deixar aqui o relato da minha experiência aos futuros intercambistas. Espero que ajude a esclarecer alguns pontos. Lá vai!

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Para iniciar um intercâmbio, sempre temos aquelas dúvidas, tais como para onde ir, quanto pagar, como viver durante o período de intercâmbio, preços, como são os costumes do lugar, quais os passos pré e pós embarque. Decidi vir para Dublin e então comecei a pesquisar agências para me auxiliar na minha mais nova e importante empreitada e encontrei então a MD4S.
A Carolina Ojeda e o Victor Lorasque foram minha linha direta, inicialmente através de e-mails e pela internet tive todo o auxílio necessário para escolher a escola, sempre tendo grande riqueza de detalhes e respostas para todas as dúvidas. Esta é uma fase muito importante e a partir daqui pude adequar meu orçamento e planejar a minha estratégia para viver o intercâmbio. A MD4S me ajudou muito a  enxergar com mais clareza e confiança a realidade dos custos. Fechamos tudo por e-mail. Foi a minha primeira experiência com este tipo de canal online e tive êxito tanto nos pagamentos quanto nos recibos e documentos da escola para comprovar minha situação de estudante na imigração do aeroporto.

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Planejar é fundamental além de estar a par de todas as regras locais para trabalho com visto de estudante e ter a ciência de que devemos ter um bom controle sobre gastos com diversão, uma vez que, inevitavelmente, ao chegar em Dublin é comum querermos conhecer tudo e ir a todos os lugares. Recomendo sempre trazer além dos € 3,000 uma grana a mais para o período em que a documentação fica pronta, prazo este que leva em média um mês. Durante este período, para se manter aqui, seria legal trazer pelo menos mais uns € 700.
Visitei depois a filial da MD4S em São Paulo e conheci pessoalmente a Carol e o Victor. Batemos um papo muito bom e eles prontamente me tiraram mais dúvidas e também me ajudaram a lidar com a ansiedade que nos toma conta neste período pré-embarque. Pude constatar pessoalmente neste momento todo o profissionalismo e preocupação da agência em nos auxiliar de forma coerente, direta e muito amigável em relação aos passos pré-embarque, fator muito importante pra mim, marinheiro de primeira viagem deste tipo, apesar de ter assistido muitos vídeos na internet. Conversamos sobre tudo, desde o que levar nas malas, como lidar com o frio irlandês, até sobre o quesito de procurar emprego. Eles moraram aqui ano passado e possuem informações valiosas e precisas, o que me confortou bastante no pré-embarque.

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Chegado o dia, 05/05/2015, embarquei para Dublin. Me acomodei no Jacobs Inn hostel e logo no primeiro dia fiz uso do meu seguro internacional, pois sofri dores agudas de cólica renal e descobri que tinha três pedras nos rins. Eu não tive tempo sequer de comunicá-los sobre minha chegada e no meio da madrugada fui parar no hospital. A importância de ter o seguro internacional é que a minha consulta no hospital deu cerca de € 400 e o seguro cobriu esse custo e me orientou para onde ir.
À noite, depois de medicado, finalmente falei com o representante da MD4S aqui em Dublin, quem gentilmente foi até o hostel, bateu um papo comigo e me deixou mais tranquilo. Ele me passou seu contato e se colocou disponível para me auxiliar caso eu precisasse de algo. Além disso, ele me convidou para conhecer, no dia seguinte, a matriz da MD4S que fica aqui mesmo em Dublin, onde ele me deu mais informações valiosas sobre a cidade e pude conhecer o resto do pessoal da agência.
Pessoalmente senti a necessidade de me instalar numa casa e sair do hostel, até para poder repousar mais tranquilamente nesse período de recuperação onde estava sendo medicado. Foi dado início à procura da minha primeira acomodação fixa, onde novamente a MD4S me auxiliou. Agradecimento especial para o Victor Lorasque que nesse período sempre me marcava nas oportunidades dos grupos de classificados do Facebook, de forma que em dois dias, no meu quinto dia em Dublin, eu já tinha escolhido uma residência e me mudado.
Os primeiros dias aqui são uma loucura. Cheguei no início do verão e a temperatura estava agradável, entre 15 e 17 graus. A noite começava às 23h neste período do ano, quando os dias são mais longos e tem um clima bem parecido com o da cidade de São Paulo. Eu vim sozinho e faz parte do processo fazer contatos com a galera que naturalmente se tornam seus amigos aqui. Dublin é uma cidade globalizada, gente de todo o mundo e neste quesito tive a sorte de só encontrar pessoas que me acrescentaram muito e me ajudaram bastante, desde aquela forcinha psicológica por estar sentindo fortes cólicas renais quanto pela saudade da família que nesse momento foi muito grande! rsrsrs
Esse período inicial pede muito controle financeiro também. Não é incomum ouvir histórias de pessoas que chegam aqui com o valor exato para tirar o visto estudantil e em três meses já tinham torrado todo o orçamento, se complicando muito para se manter aqui pois ainda não tinham sequer começado a procurar emprego. Tenha sempre muito controle e tente ao máximo seguir o planejado, se o orçamento for curto. De fato, Dublin é uma cidade que oferece muitos programas gratuitos como parques e museus, mas a vida norturna aqui tem todo um charme que nos convida sempre a querer explorar mais um cantinho da cidade.
Além das aulas de inglês que faço na Delfin, e recomendo muito a escola, faço também espanhol na Charpterhouse, mais um ponto positivo para a MD4S que nos oferece gratuitamente essa oportunidade, independente de qual escola de inglês você se matricular. Esta é uma forma de ampliarmos muito nossa rede de contatos e uma terceira língua mais familiar à nossa nos coloca em contato com mais pessoas que vivem aqui. Vale muito a pena para quem quer absorver a cultura e todas as nuances de Dublin.
Viver no centro da capital irlandesa é conhecer gente do mundo todo, inclusive brasileiros, pois aqui se concentram as escolas. Vejo pontos positivos e negativos nisso. Para aprender inglês, o ideal é viver a língua em tempo integral, o que não é tão fácil quando se mora com brasileiros. Por outro lado, os brasileiros se ajudam muito, tanto em relação à moradia quanto com indicações de emprego. E no meu segundo mês na terra dos Leprechauns, pude fazer o meu primeiro freelance de kitchen porter, graças a uma indicação.

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Os dias vão passando, você vai se estabilizando, vai se acostumando a falar com a família e amigos pela internet e aí você vai se sentindo em casa. Sou de São Paulo e ando por aqui tranquilamente, sem sentir medo. Me previno da melhor forma, evitando andar sozinho pela madrugada ou carregar grandes valores comigo por aí. Dicas que valem para qualquer lugar do mundo. Não dá para comparar o nível de violência da minha cidade (e muito amada São Paulo) com Dublin e, de fato, nestes dois meses eu não tive nenhuma experiência ruim por aqui, mas sempre tomando medidas básicas de segurança pessoal.
E vou seguindo minha jornada por aqui, acompanhando todas as transformações sociais, comportamentais e culturais que esta incrível cidade vem passando, enquanto planejo os próximos passos do intercâmbio. Chegar aqui com um bom planejamento e o auxílio da equipe da MD4S com certeza me ajudou a realizar o desejado intercâmbio, este que sempre foi um sonho, como naturalmente novos sonhos continuam a surgir a cada conquista alcançada.
Um agradecimento especial aos meus amigos da equipe MD4S, por todo o profissionalismo, parceria, paciência, tranquilidade e zelo.
Desejo a vocês muito sucesso!

Guilherme Ghelfi.

Encarar ou não o “subemprego”?

Antes de responder a essa pergunta, que tal uma reflexão?

Você gostaria de voltar para o Brasil só por não ter conseguido o emprego dos sonhos na Irlanda e abandonar a oportunidade de viver, estudar, passear e conhecer pessoas do mundo inteiro em lugares que você nunca imaginou estar antes?
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Baseado nisso é que afirmamos com convicção que apelar para um subemprego não é nada ruim, que não há nada de errado nessa escolha, desde que este subemprego não afete a sua saúde, é claro.
Devemos lembrar que empregos como ajudante de cozinha, babá, faxineiro, entregador de jornal, plaqueiro etc., são funções que existem em grande quantidade no Brasil como em qualquer lugar do mundo. Por serem funções tão comuns e necessárias, você não deve se sentir inferiorizado por aceitar uma dessas posições.
Trabalhar nesses “subempregos” para se manter no exterior é uma realidade muito mais comum do que se pensa quando falamos de programas de intercâmbio, não só aqui na Irlanda, mas em qualquer outro país.
São nesses subempregos que você vive a rotina de um restaurante, de uma casa de família, conhece os costumes locais, as regulamentações e práticas utilizadas, fatores que são fundamentais para a sua vivência no exterior e que agregarão valor considerável ao seu currículo.
Encare como uma experiência temporária
Subemprego, segundo o dicionário, é a ação e o efeito de subempregar. Este verbo significa empregar alguém num posto inferior àquele que lhe corresponderia tendo em conta as suas qualificações.
Uma vez dada essa definição, que muitos julgavam errônea e popular, é importante compreender que os subempregos acabam acontecendo por períodos temporários, como é o caso do intercâmbio.  Desta forma, entender que você não atuará naquela posição pela vida toda facilitará — e muito — a forma com que você lidará com a situação, pois terá a certeza de que aquilo terá fim. Aliás, se fosse uma experiência tão ruim não existiriam tantos estudantes renovando ano após ano.
Além disso, o trabalho informal é a realidade da maioria dos intercambistas que decidem se aventurar pelo mundo, uma vez que a barreira linguística precisa ser superada para que seja possível, então, almejar oportunidades melhores. No final das contas, estamos todos no mesmo barco: estudantes vivendo em país estrangeiro, com regras a cumprir — especialmente aquela que limita as horas de trabalho a 20 semanais durante o período de aulas.
Que tal adotar o pensamento de que o subemprego “faz parte” da experiência?
Um dos aspectos mais interessantes da vida dos intercambistas é justamente o fato de viverem de forma totalmente inusitada e diferente da que se tinha no Brasil. É  aí que aprendemos a valorizar coisas que a gente nem dava conta quando estávamos no conforto do nosso país, circundado de amigos e caras conhecidas falando a nossa língua materna.
Lembre-se porque você chegou aqui
Nem sempre é fácil!
Nos primeiros três dias de emprego o Victor quase desistiu. O primeiro pensamento dele era o de que era “complicado estudar cinco anos de engenharia no Brasil e acabar lavando louça em outro país”. Passado um tempo, ele percebeu que isso fazia parte da escolha de fazer um intercâmbio. Se você perguntar se ele gostava do trabalho, a resposta será negativa. Entretanto, sem qualquer sombra de dúvidas, afirmamos que a experiência é única!

Tamanha era a nossa vontade de guardar dinheiro para viajar que, mesmo tendo um emprego pesado no restaurante, o Victor passou a entregar comida à noite com a bicicleta dele. E é nessas horas que você mede o seu esforço quando tem um propósito, pois vê exatamente o que é capaz de fazer a fim de atingi-lo. Todavia, esta é uma questão bastante subjetiva, pois cada um sabe qual é a própria necessidade e tem consciência de quanto esforço é capaz de fazer para alcançar os seus objetivos.
Lembra-se da parte do temporário?
Pois é… A vaga que o Victor conseguiu no restaurante, cujas tarefas eram pesadas o bastante, e muito abaixo das expectativas dele, pode não ser a ideal, mas proporcionou ao Victor a evolução do inglês básico para o fluente, fizemos aquele mochilão dos sonhos, conhecendo 12 países europeus ao longo dos nossos 12 meses na Irlanda, além de ter possibilitado uma “pesada” bagagem cultural e um amadurecimento emocional — e de vida — que ele jamais teria alcançado no conforto do seu trabalho promissor no Brasil.
Nossa dica é: mantenha sempre em mente o que te trouxe para o intercâmbio. Sejam quais forem os seus objetivos, você enfrentará desafios, e o subemprego é apenas um deles.
Encare a realidade
É muito comum as pessoas virem para a Irlanda com o sonho de fazer um belo “pé de meia” para voltar muito bem para o Brasil. O problema é que as pessoas parecem se esquecer de encarar a realidade, que não é tão fácil como parece. Empregos não caem do céu na Irlanda e nem na China!
Eu, Carolina, trabalhei em um escritório, assim como trabalhava no Brasil, mas ocupando um cargo consideravelmente mais baixo. Ainda assim, não era paga nem um centavo a mais, por hora, que o Victor, que trabalha em um restaurante. Não me importava em trabalhar como assistente administrativo/financeiro na Irlanda após ter saído de um emprego de coordenadora de importação no Brasil. O meu intuito, assim como o da maioria dos estudantes brasileiros, era realizar uma imersão cultural e aprimorar o inglês. Eu não viraria as costas por oportunidades inferiores às que eu tinha no Brasil por simples capricho.

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Não é à toa que o fato de ter realizado um intercâmbio aumenta — e muito — as suas chances de abocanhar uma boa vaga no Brasil, pois além da questão idioma, os entrevistadores sabem muito bem que uma experiência no exterior proporciona uma bagagem valiosa, que inclui, entre outras coisas, uma visão mais apurada e complexa de mundo, flexibilidade para lidar com adversidades e outros tantos fatores que você aprenderá “na marra” ao estar em um país completamente diferente do seu.
Por isso, a dica é que você agarre a oportunidade que aparecer, pois emprego está difícil em todo lugar e o intercâmbio não durará a vida toda, mas o suficiente para que, lá na frente, além da bagagem, você tenha muita história para contar, geralmente com situações muito desafiadoras e muitos relatos de superação.

Este artigo também está disponível no portal do e-Dublin através deste link aqui.
Se você quiser entrar em contato com a Carolina Ojeda e o Victor Lorasque para informações e cotações de intercâmbio, envie um e-mail para agência MD4S de São Paulo e agende a sua visita: saopaulo@md4s.org

DUBLIN, uma cidade GAY FRIENDLY!!

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A Irlanda é um país totalmente mente aberta. Recentemente, foi o primeiro país do mundo a aprovar o casamento entre pessoas do mesmo sexo através de voto popular, em um referendo que marcou a história. A vitória do ” YES ” contra o ‘’ NO’’ aconteceu em 42 dos 43 condados da Irlanda , 62,1% votaram sim para igualdade no casamento civil no país. Outro grande evento do cenário gay na Irlanda é a Gay Parade que acontece no próximo dia 27 em Dublin. Além disso, inúmeros lugares voltados ao publico gay como pubs, baladas e até mesmo hotéis friendly estão espalhados por toda a ilha.

Trabalhar apenas 20h semanais, será que dá?

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Com as novas regras anunciadas para o primeiro dia do ano de 2015, muitos intercambistas entraram em pânico com a limitação na carga horária de trabalho. Antes era possível trabalhar 40h durante o período de férias, que poderiam ser gozadas em qualquer período do ano. Agora isso só será possível em meses específicos, determinados pelo governo.

Mas antes de roer as unhas, que tal escutar de quem já está na Irlanda como é sobreviver com 20h semanais de trabalho? Dá para viver sem passar fome?

Quem compartilha essa experiência conosco é o casal de intercambistas Carolina Ojeda e o Victor Lorasque do Blog #PartiuMundo e representantes da MD4S em São Paulo.

Quando chegamos em Dublin, em janeiro de 2014, de acordo com a lei vigente, podíamos trabalhar até 20h por semana durante o período de estudos e até 40h por semana no período de férias.

Procuramos emprego assim que chegamos e depois de árduos três meses o Victor arrumou um emprego em um restaurante. Depois do quarto mês eu comecei a trabalhar em um escritório. Mas deu tempo suficiente para bater o desespero antes dos empregos aparecerem! Durante esse período, o Victor continuou estudando. Já eu, pedi férias no curso para trabalhar as 40h permitidas por semana, o que daria um certo alívio no nosso bolso. Pelo menos, foi isso que pensamos.

Como viemos juntos, nosso dinheiro também era conjunto e sempre dividíamos todas as contas. Quando conseguimos emprego, a intenção era viver somente com o salário do Victor e guardar o meu para investir em um belo mochilão antes de voltarmos para o Brasil, mas percebemos que não era possível. Assim, acabamos tendo que sacrificar também o meu salário para que continuássemos estudando em Dublin.

Podemos dizer que um trabalho de 20h por semana é o suficiente para você se manter na Irlanda, terminar os seus estudos e viver com o básico, sem luxos, compartilhando quarto, comendo em casa e saindo pouco. Mas você pode encontrar formas de economizar para uma eventual viagem pela Europa, já que a Ryanair sempre tem promoções que cabem no bolso do intercambista.

No nosso caso, por exemplo, para que o nosso dinheiro rendesse, mudamo-nos para Portmarnock, uma cidade costeira que fica entre Howth e Malahide. O aluguel era muito mais barato do que os do centro de Dublin. Mesmo com o gasto das passagens para ir para a escola e trabalhar, ainda valia a pena!

Outros sacrifícios foram necessários, infelizmente. Recusamos muitos e muitos convites para sair à noite com os amigos durante um bom tempo. A solução era chamar a galera para vir em casa ou visitar os amigos na casa deles, já que a cerveja no mercado era bem mais barata. Além disso, raramente comíamos fora. Cozinhar em casa é muito mais econômico e faz uma bela diferença no orçamento no final do mês.

O que achamos bem interessante na Irlanda, pelo menos, é que os produtos que levam a marca do próprio mercado, as chamadas marcas brancas, e que são muito mais baratos, não têm uma qualidade tão inferior quando comparados às marcas conhecidas. Então não teve jeito! Passamos a optar sempre pelo produto mais em conta. Um “viva” para o Tesco! o/

O tempo passou e eu tive que retomar os meus estudos. O Victor comprou outro curso. Logo, nós dois estávamos trabalhando somente 20h por semana. Se a gente economizava antes, passamos a economizar mais ainda, porque tudo estava na reta final pra gente. Em dezembro, depois do Natal, fizemos o tão sonhado mochilão pela Europa até o final de janeiro de 2015. Depois disso… Brasil!

O jeito é se virar como pode e com o que tem. A Irlanda tem uma infinidade de passeios e atrações gratuitas. Você consegue, sim, se divertir sem gastar nada ou gastando muito pouco. Se a sua vontade é aproveitar que está morando na Irlanda para viajar pela Europa, saiba que sacrifícios serão inevitavelmente necessários! Se, por outro lado, você quer aproveitar o que a Irlanda tem de melhor a oferecer, saiba também que não será possível viajar.

Claro que existem casos e casos e tudo também dependerá de quanto dinheiro você trará e dos seus hábitos diários. Mas o importante é que podemos afirmar que dá, SIM, para viver com um emprego de 20h por semana, basta você ser flexível e se virar como  for possível.

Como a nova regulamentação que entrará em vigor não te permitirá trabalhar 40h em qualquer época do ano, o ideal é que você se programe para trabalhar em período full-time nos meses permitidos (verão e recesso de natal) e aproveitar essa grana extra para ter alguns luxos e se programar, quem sabe, para aquele mochilão.

Este artigo também está disponível no portal do e-Dublin através deste link aqui.

Se você quiser entrar em contato com a Carolina e o Victor para informações e cotações de intercâmbio, envie um e-mail para agência MD4S de São Paulo e agende a sua visita: saopaulo@md4s.org

Menos carros, menos poluição

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Visando melhorar a qualidade de vida com a diminuição da emissão de gases poluentes, o governo irlandês poderá implantar diversos pedágios nas auto estradas e até mesmo algumas taxas bem salgadas para os motoristas. O objetivo dessas medidas é forçar a população a utilizar mais o transporte público e menos os carros.

Todos os comentários sobre esse assunto estão em um documento chamado “Climate Change Mitigation” publicado pelo Departamento de Transportes. Esse documento mostra também que a Irlanda é o segundo país onde se usa mais o carro do que o transporte público, com 68% da população utilizando carros diariamente e apenas 8% utilizando o transporte público diariamente para percorrer trechos intermunicipais. Já para trajetos dentro da cidade, o índice de adeptos ao transporte público é de 13%.

A Irlanda tem até o ano de 2020 para diminuir a emissão de carbono em 20% e segundo um relatório emitido pelo Consulado Nacional Econômico Social no ano passado, taxas extras poderiam ser implantadas aos motoristas donos de carros mais poluentes. Quando mais o carro poluir, mais o motorista pagará por isso.

Fonte: Independet.ie

 

 

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A Irlanda é o país dos negócios


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A revista Forbes selecionou os melhores e piores países para os negócios no mundo. Adivinha quem ficou em primeiro lugar? Sim, a nossa querida Irlanda ocupa a primeira posição com muito orgulho! =)

A revista vem fazendo essa listagem anualmente desde 2006 utilizando métricas como leis, impostos, tecnologia, corrupção, burocracia, entre outros. Esse ano, a Irlanda se superou  ficando acima de países como Nova Zelândia, Hong Kong, Dinamarca e Suíça. A Inglaterra vem somente na 12ª posição e os Estados Unidos em 14º lugar. As duas últimas posições da lista são ocupadas pela Alemanha e Lituânia, consecutivamente. No ano passado a Irlanda ocupou a sexta posição e pular para a primeira em apenas um ano é um marco e tanto. Segundo especialistas, os principais fatores que ocasionaram esse salto no ranking é o mercado de ações irlandês que permanece bastante aquecido e a estabilidade dos preços.

 

Para conferir a matéria completa da revista Forbes, clique AQUI.

 

 

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Wi-Fi Grátis em Dublin

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Hoje o Dublin Aqui Vou Eu traz uma dica legal para quem já está na Irlanda. Se você ainda não está, não precisa parar de ler não pois o assunto pode te interessar também. Agora com o frio chegando, nada melhor do que tomar um cafezinho enquanto discute assuntos do trabalho ou planeja o final de semana com os amigos. Por isso, hoje vamos relacionar alguns lugares em Dublin pra se tomar um bom café e ainda desfrutar de um Wi-Fi gratuito e de excelente qualidade!

 

1- The Central Hotel / Exchequer

Um lugar agradável, tranquilo e com um Wi-Fi potente com alcance até nas regiões próximas do Hotel. Lá você poderá pensar nos problemas do trabalho, colocar as ideias em ordem, refletir um pouco ou apenas esquecer da agitação do dia-a-dia. O bar-biblioteca do Hotel é um ambiente agradável que com certeza deixará você super a vontade.

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2- Accents

Esse é um daqueles lugares que você passa na frente milhões de vezes mas nem imagina quanto é maravilhoso por dentro. Além do excelente sinal de internet Wi-Fi, o Accents possui sofás e outros acentos super confortáveis. Com certeza você passará horas e horas lá sem nem ver o tempo passar.

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3- Third Space

Um lugar sempre bem movimentado na Smithfield Square. Lá você poderá utilizar o Wi-Fi a vontade e não precisa se preocupar com o tempo pois o lugar oferece até tomadas pra você conectar o seu carregador. Você pode adiantar o seu trabalho ou fazer sua home work da escola enquanto aprecia deliciosas saladas e almoços caprichados.

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4- Roasted Brown

Se você já passeou bastante pelo Temple Bar e só quer um momento de paz antes de ir pra casa, o Roasted Brown é o lugar certo. O café é delicioso e o cardápio se estende para sucos e shakes sempre no capricho.

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5- Dakota

Esse é um dos melhores lugares para você que gosta de se concentrar por bastante tempo enquanto meche no computador. Lá você terá uma infinidade de tomadas, não importa qual acento você escolha. O Wi-Fi é excelente e o café também, claro!

O espaço nunca fica lotado durante o dia e eles já estão acostumados com os clientes que ficam por lá por horas e horas.

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As informações foram tiradas do blog Lovin’ Dublin. Listamos aqui apenas cinco lugares mas você pode conferir a postagem original com mais cinco opções de ambientes clicando AQUI.

Você tem o seu café preferido? Conhece algum que vale a pena a indicação? Deixe a sua opinião nos comentários! 😉

 

 

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Trânsito na Irlanda

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Ontem (Domingo) foi um dia cheio de tristezas para os inúmeros fãs do ator americano Paul Walker, protagonista da série dos cinemas Velozes e Furiosos. Depois de uma forte batida em um poste, o Porsche onde o ator estava de carona pegou fogo levando a morte dele e do motorista.

Esse tipo de notícia se torna cada vez mais comum em todo o mundo. O número de acidentes nas estradas tem aumentado bastante, principalmente no Brasil e é importante que cada um de nós alertemos nossos amigos e familiares para que respeitem as leis do trânsito e ajudem a mudar esses fatos.

A Irlanda é considerada o sexto país com o trânsito mais seguro da Europa com cerca de dez mortes por acidentes em um mês. Em contrapartida, o Brasil é dono do quinto trânsito mais perigoso do MUNDO! Temos que acreditar que as coisas podem mudar e fazermos nossa parte. Por isso nesse post de hoje vamos falar um pouco sobre o trânsito na Irlanda. Os costumes dos pedestres e motoristas que fazem com que a Irlanda tenha um trânsito tão seguro.

 

Respeito

Por aqui, os motoristas respeitam os pedestres por mais que a recíproca não seja verdadeira. 😀 Claro que sempre há alguns irritadinhos que buzinam porque estão com pressa, mas no geral, os pedestres tem a preferência por aqui.

As bicicletas também são respeitadas pois colaboram com o trânsito. Os ciclistas são obrigados a equiparem suas bicicletas com luzes de alerta e acenarem com as mãos antes de virar uma esquina ou mudar de faixa.

O respeito também existe entre os motoristas e as leis de trânsito. Os irlandeses costumam respeitar o limite de velocidade, não ultrapassam o farol vermelho nem com reza, param antes da faixa de pedestre, utilizam a seta e o mais importante… NÃO DIRIGEM EMBREAGADOS!

Se você sair em uma noite de balada e estiver são o suficiente para reparar nos carros que trafegam durante a madrugada, você vai perceber que a grande maioria, eu diria que uns 80% são taxis. Os irlandeses vão pra balada de ônibus, trem, a pé ou de carona e voltam pra casa de táxi quando não dormem por ali mesmo né! Se um motorista é pego dirigindo alcoolizado, ele é condenado por tentativa de homicídio. E não tem essa de negar o bafômetro não! Pro motorista ser preso, basta que o policial sinta cheiro de álcool no indivíduo.

 

Cinto de segurança

Todos os motoristas utilizam o cinto de segurança na cidade ou na estrada. O curioso é que os passageiros também utilizam o cinto pois caso o veículo seja parado por um policial, a multa por não utilizar o cinto não vai para o motorista e sim para quem estiver sem o cinto de segurança. =)

 

Os pedestres

Os pedestres são os mais apressadinhos. Muitas vezes atravessam antes do farol de pedestres ficar verde ou atravessam fora da faixa. Mas vale ressaltar que a maior parte dos pedestres que fazem isso não são irlandeses. Mesmo assim, os acidentes são raros graças a paciência dos motoristas!  🙂

 

Você, meu amigo brasileiro que está vindo pra Irlanda, tome cuidado ao atravessar a rua. É muito comum a confusão por causa do tráfego que percorre no sentido contrário. E quando falar com seus familiares e amigos no Brasil, conte pra eles como é o transito aqui. Quem sabe com esse exemplo os brasileiros percebam que é fácil resolver esse problema e que vai ser muito melhor pra todo mundo se pararmos de perder pessoas que amamos.

 

 

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Phoenix Park

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O Phoenix Park é a maior área de lazer fechada da Europa com 707 hectares. Fundado em 1662 pelo vice-rei da Irlanda James Butles em nome do rei Charles II. Cerca de 30% do parque é coberto por árvores que em sua maioria são espécies de folhas largas como carvalhos, freixos, sicômoro entre outras. Uma grande quantidade de veados vive no parque desde 1660, quando foram introduzidos pelo Duque de Ormond. O parque também é um santuário para muitos mamíferos, aves e até animais selvagens que podem ser encontrados em algumas áreas como a Furry Glen, uma área de conservação ambiental.

Áras na Uachtaráin é a residência do Presidente da Irlanda desde 1750 que está localizada no centro do parque, tem como vizinha, a casa do embaixador dos Estados Unidos, construída em 1774. Muitos outros monumentos e edifícios históricos estão localizados no Phoenix Park.

O parque abriga também o Zoológico de Dublin que conta com mais de 400 animais em uma área de aproximadamente 28 hectares e oferece atrações diárias para os visitantes, lojas e praças de alimentação. O horário de funcionamento do zoológico varia de acordo com a época do ano e pode ser acessado clicando AQUI.

 

O Phoenix Park é um ótimo lugar para fazer um passeio no final de semana, uma caminhada diária, um passeio de bicicleta. Por todos os lados é possível ver famílias ou grupos de amigos brincando ou fazendo um picnic. É praticamente impossível conhecer todo o parque em apenas um dia, por isso, organize seu tempo e dê uma passadinha pelo parque sempre que puder. Com certeza o Phoenix Park é um cenário perfeito para fotos sensacionais e a visita vale muito a pena. =)

 

Se você gostaria de passear de bicicleta pelo Phoenix Park mas não tem uma bicicleta, utilizar a Dublin Bikes não é a melhor opção. Você pode alugar as bicicletas do Phoenix Park por um preço bem baixinho.

2 horas: 5 euros   –   Toda a tarde: 8 euros   –   O dia todo: 10 euros

Você pode ver mais sobre o aluguel de bicicletas no Phoenix Park clicando AQUI.

 

 

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